O governo federal, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem pressionado pela adoção do uso de câmeras corporais nas polícias estaduais durante ações de rua. A medida visa garantir maior transparência e responsabilização nas operações policiais. Contudo, enquanto as polícias estaduais buscam implementar a tecnologia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda se encontra em fase de testes. A PRF iniciou suas experiências com câmeras corporais em 2023, e embora tenha realizado operações piloto em várias cidades brasileiras, como São José (SC) e Uberlândia (MG), ainda não há informações sobre a utilização desses dispositivos na operação que sofreu em um disparo contra uma mulher em Duque de Caxias, na véspera de Natal.
A vítima, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada dentro do carro de sua família na BR-040, em Duque de Caxias, e segue internada em estado grave. Em entrevista à GloboNews, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, se posicionou a favor do uso das câmeras corporais, destacando que a tecnologia pode proteger tanto a população quanto os próprios agentes. “Sou defensor veemente da utilização de câmeras corporais porque elas defendem a atividade policial”, afirmou.
Apesar de já contar com 200 câmeras do Ministério da Justiça, doadas pelo governo dos Estados Unidos, a PRF ainda está em um processo de testes. Esses dispositivos têm como objetivo registrar imagens e áudios tanto dos policiais em serviço quanto das viaturas. A expectativa é que, com a expansão do uso das câmeras, a corporação consiga aprimorar a segurança nas estradas e garantir maior transparência nas abordagens realizadas.
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