Uma criança de 3 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (16) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, após dar entrada com fortes dores abdominais e sofrer uma parada cardiorrespiratória. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada por médicos, que identificaram possíveis sinais de violência, levantando suspeitas de abuso sexual. A mãe da menina foi presa em flagrante após se recusar a prestar informações sobre o ocorrido.
De acordo com o sargento Lauzino, do 36º Batalhão da PM, a mãe relatou que a filha apresentou um quadro de infecção no ouvido há aproximadamente dois meses e não havia melhorado mesmo com administração de antibióticos prescritos em um posto de saúde. Na noite de domingo (15), a menina começou a reclamar de dores intensas na região abdominal. Ao perceber que a barriga da criança estava dura, a mãe decidiu levá-la à UPA de Vespasiano.
Horas após a entrada na unidade de saúde, a criança sofreu um quadro cardiorrespiratório. Apesar das tentativas de reanimação realizadas pela equipe médica, a menina não resistiu e faleceu durante a madrugada. Após a morte, os profissionais de saúde acionaram a polícia por verificar sinais que possam indicar abuso sexual, como dilatação anal, embora não tenham constatado sangramento. Conforme relatado por Sargento Lauzino, a equipe médica suspeita de um possível estupro recente, que poderia ter ocorrido ao longo de algum tempo, mas ressalta que outras condições de saúde, como câncer ou outras comorbidades, também podem provocar alterações semelhantes.
A mãe da criança ficou em choque ao receber a notícia do falecimento da filha. No entanto, ao ser conduzido para a delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos, ela se recusou a dar informações sobre o ocorrido. Diante da recusa, a mulher foi presa em flagrante sob suspeitas de estupro de vulnerabilidade e encaminhada ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
O corpo da menina foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames que devem ajudar a esclarecer a causa da morte e confirmar ou descartar a possibilidade de violência sexual. Enquanto isso, a Polícia Civil segue com as investigações para apurar as denúncias do caso.
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