Nesta sexta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou a operação “Cabrália” na cidade de Augusto de Lima, na região Central de Minas Gerais, com o objetivo de investigar a prática de compra de votos nas eleições municipais deste ano. A operação é uma resposta às denúncias de que um candidato à eleição teria distribuído autorizações para abastecimento de combustível no dia do pleito, em uma tentativa de obter votos de eleições de maneira ilícita, o que é expressamente proibido pela legislação eleitoral.
A operação foi iniciada após representação do Ministério Público de Buenópolis, que solicita a expedição de mandatos de busca e apreensão em locais suspeitos de estarem envolvidos em fraude. O Juízo da Justiça Eleitoral de Buenópolis acatou o pedido e autorizou a Polícia Federal a cumprir oito mandatos em diferentes locais nos municípios de Augusto de Lima e Belo Horizonte. Seis mandados foram cumpridos em residências de pessoas investigadas, enquanto outro foi executado na sede da Prefeitura de Augusto de Lima e o último em um escritório localizado dentro de um posto de combustíveis na cidade.
A prefeitura de Augusto de Lima, que foi um dos alvos da operação, foi notificada, mas ainda não se pronunciou oficialmente sobre os fatos investigados. A ação da Polícia Federal visa reunir provas suficientes para apurar a prática de coleta ilícita de sufrágio e identificar outras pessoas envolvidas no esquema de compra de votos.
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