Moradores, trabalhadores e usuários das rodovias MG-010, MG-424 e LMG-800, localizadas no Vetor Norte de Minas Gerais, estão se unindo em um abaixo-assinado contra a instalação de pedágios nas estradas que fazem parte do projeto de concessão do Lote Rodoviário Vetor Norte. A proposta de privatizar as rodovias e implantar pedágios gerou grande preocupação entre a população local, que tem as consequências financeiras e sociais da cobrança nas vias de grande circulação.
O abaixo-assinado, que já conta com milhares de assinaturas, manifesta a oposição de moradores e trabalhadores às mudanças nas rodovias. Eles argumentaram que a cobrança de pedágio será um peso adicional para as famílias da região, que dependem dessas estradas para realizar suas deslocações diárias, seja para o trabalho, escola ou serviços essenciais. Para muitas pessoas, o custo extra do pedágio pode comprometer ainda mais o orçamento, já que muitas famílias já enfrentam dificuldades financeiras.
Além do impacto no bolso da população local, o abaixo-assinado destaca outra preocupação importante: a Restrição ao direito de ir e vir. Atualmente, como as rodovias são de acesso livre, e a implementação de pedágios representa uma privatização dessas vias, limitando o acesso sem custos adicionais. Para os manifestantes, essa medida penaliza quem mais depende dessas estradas no seu dia a dia, sem que haja uma infraestrutura alternativa que atenda à demanda de transporte.
Outro ponto importante é a desigualdade regional que pode ser agravada com a cobrança dos pedágios. À medida que as rodovias atravessam municípios de menor poder aquisitivo, a cobrança poderá tornar o transporte ainda mais inacessível para a população local. Em contrapartida, quem utiliza as rodovias para atravessar a região sem ser morador não sofrerá o mesmo impacto financeiro, o que gera um sentimento de injustiça entre os moradores do Vetor Norte. O abaixo-assinado, que segue circulando entre a população, busca pressionar as autoridades para reconsiderarem a instalação dos pedágios, garantindo que a cobrança não prejudique ainda mais os moradores da região.
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