Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguiu com sua agenda no Palácio do Planalto, próximo ao local onde uma explosão resultou na morte de um homem de 59 anos, identificado como Francisco Wanderley Luiz. A detonação ocorreu na noite anterior na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Lula chegou ao Planalto por volta das 9h30, poucos minutos depois de o corpo da vítima ser retirado da área, onde uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) continuava em busca de outros possíveis explosivos.
O primeiro compromisso do presidente foi a entrega das cartas credenciais do embaixador argentino Guillermo Daniel Raimondi, em uma cerimônia que marca o início das funções diplomáticas do embaixador no Brasil. Na sequência, Lula recebeu as credenciais de mais sete embaixadores de países como Paquistão, Coreia do Sul, Guiana, Namíbia, Etiópia, Argélia e Panamá. O protocolo de recepção foi adaptado devido ao atentado, e os encontros com os diplomatas foram realizados em uma sala segura, sem visibilidade para a Praça dos Três Poderes.
A explosão, registrada na quarta-feira (13), segue sendo investigada. As autoridades acreditam que Francisco Wanderley Luiz, morto no evento, teria ligação direta com os artefatos encontrados no local. A Polícia Militar, com o apoio do Bope, utilizou robôs e sensores para examinar a área antes de liberar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) no início desta manhã. O presidente deverá deixar o Planalto no início da tarde e embarcar para o Rio de Janeiro às 16h, onde participará de compromissos na cúpula do G20.
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