Uma modelo de 25 anos acusa seu ex-namorado, um cirurgião plástico de 40 anos, de abuso físico e sexual, além de realizar cirurgias forçadas para ocultar marcas de violência em seu corpo. A vítima, que entrou com um processo de 10 milhões de dólares contra o médico, afirma que em uma das agressões, sua órbita ocular foi severamente comprometida, exigindo cuidados médicos. Segundo o processo, o cirurgião não apenas teria agredido a jovem diversas vezes, mas também a submetido a procedimentos estéticos sem anestesia para apagar as marcas de violência.
A modelo descreveu o ex-parceiro como um homem agressivo, viciado em drogas e sexo, e acredita que ele possa ter feito outras vítimas. Ela apresentou documentações das lesões, que incluem hematomas e cicatrizes, e afirmou que o cirurgião chegou a forçá-la a participar de atividades sexuais não consensuais, tratando-a como uma “escrava sexual”. Em um depoimento detalhado, a vítima narrou que conseguiu escapar do relacionamento abusivo durante uma viagem a Los Angeles para um trabalho, deixando todos os seus pertences no apartamento do ex-companheiro para garantir a fuga.
A defesa do cirurgião, por sua vez, nega todas as acusações, declarando que elas “não condizem com a realidade” e que buscará a devida representação legal para lidar com o caso. A denúncia está em fase inicial e aguarda o posicionamento das autoridades para uma investigação completa.
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