Jacaré ataca cadela em Lagoa Santa e reacende debate sobre riscos à segurança de animais e pessoas

Na última semana, um incidente envolvendo um jacaré em Lagoa Santa (MG) trouxe à tona sérias preocupações sobre a segurança dos frequentadores da região. A cadela Mel, pertencente ao professor de teatro e mestre de capoeira Gercino Batista, de 60 anos, foi atacada pelo jacaré, conhecido localmente como Alfredo, enquanto bebia água nas margens da lagoa principal. Gercino, em uma ação heroica, arriscou a própria vida para salvar sua cadela, colocando-se em perigo diante do animal.

O ataque deixou Mel gravemente ferida, com fraturas na mandíbula e parte de uma perna dilacerada. A cadela está sob observação, sendo acompanhada por veterinários especializados que tentam reconstituir a parte lesionada, embora ainda exista o risco de perda de uma das pernas.

O incidente gerou comoção e levantou um alerta entre os moradores da cidade. A manutenção de animais fora de seu habitat natural também representa um risco elevado. “É um animal selvagem, fora de seu ambiente original, e isso coloca em perigo não só outros animais, mas também pessoas, especialmente crianças e turistas”poderia ter placas avisando sobre o animal, afirma Nanci Alves, moradora e frequentadora da lagoa.

Após o ataque, Gercino registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Militar e busca apoio de órgãos como o IBAMA para que as providências necessárias sejam tomadas com mais agilidade.

A cadela Mel segue em recuperação, enquanto Gercino, ainda abalado emocionalmente, continua a lutar para que medidas de controle e segurança sejam implementadas de forma adequada na região.