A Lagoa Boa Vista, uma das sete que batizam o município de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, está com o nível de água visivelmente baixo devido à seca prolongada que afeta a região desde abril deste ano. O cenário desolador, com o fundo da lagoa rachado pela falta de chuvas, evidencia o impacto da estiagem, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Apesar da aparência preocupante, a prefeitura afirma que o nível da água da Lagoa Boa Vista não representa risco iminente e ressalta que o reservatório não é utilizado para o abastecimento da população. O esvaziamento, segundo as autoridades, resulta do desequilíbrio entre a evaporação da água e a reposição natural das nascentes, um fenômeno que tem afetado outras áreas do Sudeste brasileiro.
Além da Lagoa Boa Vista, as lagoas Paulino, Catarina e Cercadinho também sofrem os efeitos da seca. A população local tem sentido os impactos do calor intenso e da baixa umidade, o que tem alterado o cotidiano da cidade. “É um lugar turístico, de caminhada, e agora está desse jeito”, lamenta um morador. Entretanto, não há registros de mortandade de peixes, e o abastecimento de água do município segue normal, com 60% proveniente do Rio das Velhas e 40% de poços subterrâneos.
A expectativa agora é que o retorno das chuvas ajude a restaurar a paisagem e reduzir os efeitos da seca.
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