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Polícia Federal desmantela esquema de roubo de dados do INSS em operação nacional

Foram cumpridos 17 mandados de prisão e bloqueados R$ 34 milhões em bens e contas dos envolvidos.

27/09/2024 às 10h30
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (26), a Operação Mercado de Dados, que visa combater um esquema criminoso de roubo e comercialização de dados de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao todo, foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva em oito estados e no Distrito Federal, além de 29 mandados de busca e apreensão.

 

A organização criminosa, composta por hackers e servidores do próprio INSS, invadia os sistemas do órgão para acessar dados sigilosos dos beneficiários. Essas informações eram vendidas a terceiros para diversas finalidades, incluindo a contratação de empréstimos consignados fraudulentos e saques irregulares de benefícios previdenciários.

 

Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pará, Goiás, Paraná, Bahia e no Distrito Federal. Segundo a PF, três servidores e um estagiário do INSS também estão entre os investigados, suspeitos de vender suas credenciais de acesso ao sistema para facilitar as invasões. A participação de funcionários internos foi crucial para o sucesso das ações fraudulentas do grupo.

 

A operação revelou um esquema bem estruturado de roubo e comercialização de dados, com os hackers utilizando as credenciais fornecidas pelos servidores para acessar ilegalmente o banco de dados do INSS. As informações obtidas eram comercializadas para terceiros que, posteriormente, utilizavam os dados para aplicar golpes financeiros. “Esse tipo de crime afeta diretamente a população mais vulnerável, pois os benefícios previdenciários são um direito fundamental dos cidadãos,” destacou o delegado responsável pelo caso.

 

A 4ª Vara Criminal Federal de Cascavel, no Paraná, determinou o bloqueio de R$ 34 milhões em contas bancárias dos envolvidos, além do sequestro de 24 imóveis pertencentes à quadrilha. A PF também investiga a possível utilização de empresas de fachada para lavar o dinheiro proveniente das fraudes.

 

Os presos responderão por organização criminosa, corrupção, invasão de dispositivos informáticos, violação de sigilo funcional, obtenção e comercialização de dados sigilosos e lavagem de dinheiro.

 

A operação é um dos maiores golpes contra a segurança de dados do INSS, segundo a PF. As investigações continuam, com o objetivo de identificar mais envolvidos e rastrear o caminho do dinheiro obtido pelas fraudes.

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