O FBI está investigando uma possível tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após tiros serem disparados neste domingo (15) nas proximidades de um campo de golfe em West Palm Beach, Flórida, onde Trump estava jogando. O ex-presidente, que atualmente concorre à presidência pelo Partido Republicano, saiu ileso do incidente e afirmou que "nunca irá se render".
Segundo a Associated Press, o suspeito identificado como Ryan Wesley Routh foi preso horas após o ataque. Com ele, as autoridades apreenderam um fuzil AK-47 equipado com mira e uma câmera GoPro, sugerindo a possibilidade de que o ato fosse gravado. O Serviço Secreto dos EUA está à frente da investigação.
De acordo com o xerife Ric Bradshaw, do condado de Palm Beach, o ataque foi frustrado quando um agente do Serviço Secreto avistou o cano de um fuzil escondido em arbustos próximos à propriedade de Trump. O ex-presidente estava a aproximadamente 400 metros do atirador no momento dos disparos. Após o confronto inicial, o suspeito abandonou o rifle e duas mochilas antes de fugir em um carro preto.
As autoridades foram alertadas rapidamente e, com a ajuda de testemunhas que fotografaram o veículo do suspeito, policiais do condado de Martin conseguiram interceptar e prender o atirador. Não houve feridos durante a ação.
Este é o segundo atentado envolvendo Trump em menos de três meses. Em julho, o ex-presidente também sobreviveu a um ataque a tiros e, desde então, tem reforçado sua segurança em eventos públicos. Em comunicado conjunto com o departamento de polícia de Palm Beach, o Serviço Secreto declarou: "Investigamos um incidente protetivo envolvendo o ex-presidente Donald Trump que ocorreu rapidamente antes das 14h (horário local, 15h em Brasília). O ex-presidente está seguro."
As autoridades continuam investigando os motivos por trás do ataque, enquanto Trump, que mantém uma campanha ativa para retornar à Casa Branca, reiterou sua postura desafiadora diante das ameaças.
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