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Polícia Federal deflagra operação "Password" para desmantelar esquema de lavagem de dinheiro em BH e região

Ação mira grupo criminoso envolvido em tráfico de drogas, estelionato e ocultação de bens; mandados são cumpridos em três estados

11/09/2024 às 12h15
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF), por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MG), realizou nesta quarta-feira (11) a operação "Password", que visa combater um grupo criminoso suspeito de lavagem de dinheiro em Belo Horizonte e na região metropolitana. O grupo estaria envolvido na ocultação e dissimulação de bens e valores provenientes de atividades ilícitas, como tráfico de drogas, organização criminosa e estelionato.

 

A operação, que teve início nas primeiras horas da manhã, resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão. Nove deles ocorreram em Belo Horizonte e na região metropolitana, com foco em Contagem, Sarzedo e Nova Lima. Os outros dois mandados foram executados em Catalão (GO) e São Paulo (SP). As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, que também determinou a lacração de empresas suspeitas e o bloqueio de R$ 54,5 milhões em bens e valores de pessoas físicas e jurídicas.

 

De acordo com a PF, a ação desta quarta-feira é um desdobramento da operação "Forsetti", deflagrada em 2021, que tinha como objetivo principal o combate ao tráfico de drogas, estelionato e a desarticulação de organizações criminosas. As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava sofisticados esquemas para ocultar a origem ilícita de seus recursos, incluindo o uso de empresas de fachada e contas bancárias de terceiros.

 

A operação "Password" é mais um passo na tentativa de desmantelar essas redes criminosas e interromper o fluxo financeiro do tráfico de drogas e estelionato na região. "O bloqueio desses bens é essencial para dificultar a atuação desses grupos, que têm como principal fonte de poder o lucro gerado por suas atividades ilegais", afirmou um dos coordenadores da ação.

 

As autoridades continuam investigando o alcance das atividades do grupo, e novos desdobramentos podem ocorrer nas próximas semanas.

 

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