O Governo de Minas , por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) , concluiu as obras de implantação de duas novas variantes e recuperou o aterro em dois pontos da rodovia MGC-262, trecho Caeté-Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
As obras foram executadas nos quilômetros 286 e 289,5 da via e colocaram fim ao transtorno do tráfego em meia pista.
A iniciativa, que conta com aporte de R$ 2,2 milhões da AngloGold Ashanti, foi viabilizada por meio de convênio de cooperação técnica e financeira assinado entre a empresa e o Governo de Minas, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG), com a interveniência da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade e Parcerias (Seinfra) .
Características
O primeiro trecho implantado (km 286) tem um comprimento de 311,39 m com duas pistas de 3,50 m, dois acostamentos de 0,25 m, e dois dispositivos de drenagem de 0,60 m.
A variante do km 289,5 tem um comprimento de 259,641 m e duas pistas de 3,50 m, dois acostamentos de 0,50 m, e dois dispositivos de drenagem de 0,70 m.
As duas variantes ficam próximas à mina de Cuiabá, que se destaca por ser a mais profunda do Brasil. São quase 1,4 mil metros subsolo abaixo, com acessos por veículos e elevador.
A MGC - 262 tem característica de tráfego intenso que chega a contabilizar fluxo de aproximadamente 20 mil veículos diariamente, sendo 20% deles de caminhões de grande capacidade de carga.
As melhorias beneficiam cerca de 180 mil pessoas da região e é uma rota alternativa à rodovia BR-381.
Para o diretor de Construção do DER-MG, Anderson Tavares Abras, a conclusão das obras na MGC-262 vão proporcionar mais qualidade de vida e segurança para o usuário da rodovia, com reflexo direto no desempenho da economia em toda região.
“Esta é mais uma entrega do Provias para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, fruto de convênio com a iniciativa privada, parceria que ajuda Minas a avançar na infraestrutura viária”, conclui.
Histórico
O problema da erosão nos dois pontos da rodovia foi causado pelo excesso de água das chuvas que infiltrou no terreno e rompeu parcialmente o pavimento, provocando seu estrangulamento. Em função disso, o trânsito operava em uma única faixa.
Nos trechos foram realizados serviços de terraplenagem - escavação, corte, aterro e compactação de bota-foras-, drenagem e dispositivos superficiais, reforço de subleito, pavimentação sinalização horizontal e vertical, e implantação de dispositivos de segurança viária (defensas, amortecedores de impacto, marcadores de alinhamento).
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