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Mulher é suspeita de matar o marido a pedradas e esperar a PM ao lado do corpo enquanto fumava e bebia

Após a brutal agressão, mulher se sentou ao lado da vítima, bebendo e fumando, enquanto aguardava a chegada dos policiais; ela alegou que agiu em legítima defesa após anos de violência

10/09/2024 às 13h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na última segunda-feira (9), um crime brutal chocou a cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma mulher, identificada como Maria, de 46 anos, é suspeita de matar o marido, João, de 48 anos, a pedradas. O crime ocorreu em meio a uma violenta discussão entre o casal, e a mulher foi encontrada aguardando a chegada da polícia ao lado do corpo da vítima, enquanto consumia bebida alcoólica e fumava um cigarro.

 

De acordo com informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada para atender uma ocorrência de briga em uma residência na região. Ao chegar ao local, os policiais encontraram João no chão da sala, com cortes na cabeça e o rosto coberto de sangue. A pedra utilizada no crime estava próxima aos pés de Maria, que estava sentada em uma cadeira ao lado do corpo.

 

Maria relatou aos militares que a briga entre ela e o companheiro havia se intensificado durante todo o dia. Segundo a mulher, João a agrediu com socos e pontapés na tarde. Em um momento de desespero e fúria, Maria pegou uma pedra e desferiu várias pedradas contra o marido. Ela ainda alegou que, após o ataque, encheu a boca da vítima com pó de café e pimenta, pois João estava agonizando muito.

 

Além dos ferimentos causados pelo ataque, Maria apresentava lesões na cabeça, testa e pulso, resultado das agressões sofridas anteriormente, mas recusou atendimento médico. Ela afirmou aos policiais que não suportava mais ser agredida e declarou que nenhum homem a agrediria novamente.

 

Vizinhos relataram que as brigas entre o casal eram frequentes e que a violência doméstica era uma constante na vida deles. A mulher foi detida no local e encaminhada para a delegacia, enquanto o corpo de João foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização dos exames necessários.

 

 

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