Nesta segunda-feira (2), Israel vivenciou uma greve geral que paralisou voos no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, como parte de uma crescente mobilização popular em resposta à morte de seis prisioneiros israelenses nos túneis do Hamas, na Faixa de Gaza. O protesto, iniciado às 8h (2h no horário de Brasília), suspendeu partidas e chegadas de voos por duas horas.
O movimento é liderado pelo maior sindicato do país, o Histadrut, cujo presidente, Arnon Bar-David, alertou para o risco de colapso econômico, enquanto Israel enfrenta um aumento nas críticas contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Manifestantes exigem que o governo negocie um acordo de cessar-fogo que garanta o retorno seguro de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.200 mortos.
Dezenas de milhares de israelenses saíram às ruas em várias cidades no domingo, em uma das maiores manifestações nacionais desde o início do conflito com o Hamas. Os protestos continuaram na manhã de segunda-feira, com manifestantes bloqueando uma avenida principal em Tel Aviv, em uma demonstração de força e unidade para pressionar o governo a agir rapidamente na negociação dos reféns.
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