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Copasa instala medidores de vazão em municípios do Vale do Mucuri

Ação do Pró-Mananciais visa medir os impactos do programa nas microbacias beneficiadas na região

21/08/2024 às 16h56
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
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Copasa / Divulgação
Copasa / Divulgação

Propriedades rurais de quatro municípios localizados no Vale do Mucuri foram contempladas, nesta semana, com mais uma iniciativa da Copasa voltada para a proteção e recuperação de cursos d’água na região.

Por meio do Pró-Mananciais, as equipes da companhia instalaram estações fluviométricas - réguas para medição dos níveis de vazão dos mananciais - e pluviômetros, instrumento utilizado para coletar e medir o volume das chuvas.

O objetivo é mensurar os resultados obtidos nos mananciais pelas ações promovidas no programa, como o cercamento de áreas de proteção ambiental, plantio de mudas, a construção de barraginhas para acumulação de água da chuva e a adequação de estradas, além do treinamento e capacitação da população local e também de estudos ambientais.
 

Copasa / Divulgação
Copasa / Divulgação

Os equipamentos foram instalados nos municípios de Frei Inocêncio, Franciscópolis, Divino das Laranjeiras e Águas Formosas e fazem parte do contrato de Monitoramento Participativo de Vazão, coordenado pela Unidade de Serviço de Controle Ambiental da Copasa, nas microbacias do Programa Pró-Mananciais.

O assistente socioambiental da Copasa, José Borges de Oliveira Junior explicou que, a partir da instalação desses equipamentos, vai ser possível registrar e avaliar, de maneira mais assertiva, os resultados obtidos pelas ações do Pró-Mananciais.

“Esses dispositivos são essenciais. A partir de agora, passamos a realizar medições semanais fluviométricas, onde as leituras serão anotadas em um boletim e enviadas à companhia. Já as medições nos pluviômetros serão de acordo com as chuvas que caírem nessas propriedades”, informou.

Os equipamentos também vão servir para acompanhar, periodicamente, o comportamento hidrológico dos mananciais em períodos de cheia e de estiagem.

Para contribuir com esse processo de monitoramento, os proprietários rurais receberam informações que auxiliam, de maneira participativa e consciente, o acompanhamento das medições.

O produtor rural Edson Nascimento reside em uma fazenda no município de Divino das Laranjeiras, onde foi instalada uma das réguas. Ele falou sobre a satisfação em poder fazer parte do projeto.

“Estamos aqui próximos ao córrego Laranjeiras. A equipe da Copasa me ensinou a fazer as medições e me deu uma caderneta para fazer as anotações. Vou olhar a régua umas três vezes ao dia em horários diferentes. Estou muito satisfeito em poder ajudar de alguma forma”, declarou.

A régua fluviométrica fornece informações precisas sobre a vazão e o comportamento das águas, permitindo identificar imediatamente variações que podem indicar enchentes ou secas.

De posse desses dados, as autoridades podem tomar decisões como, por exemplo, fazer ou não racionamentos ou campanhas do uso consciente em períodos de escassez.

“Todos esses dados coletados serão enviados, imediatamente, para a equipe da Copasa. É importante garantir a precisão e a pontualidade nas leituras para um gerenciamento eficiente”, explicou José Borges.

Vale destacar que os locais de instalação dos equipamentos, os observadores das réguas e pluviômetros, assim como o monitoramento simplificado de vazão com o uso de um flutuador, foram definidos pelos Coletivos Locais de Meio Ambiente (Colmeias) em parceria com os proprietários rurais.

Sobre o Pró-Mananciais

Criado pela Copasa em 2017, o Pró-Mananciais atua na mobilização da comunidade e de instituições parceiras com a meta de construir coletivamente o sentimento de pertencimento da população à microbacia da região onde está inserido.

A atuação socioambiental da Copasa é pautada na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e em seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além dos dez princípios do Pacto Global.

O Pró-Mananciais integra, ainda, o ODS 15, que consiste em proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação e deter e reverter a degradação da terra, evitando a perda de biodiversidade.

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