Nesta sexta-feira (26), a Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) prendeu três homens, incluindo o jogador de futebol Lucas Duarte, sob suspeita de envolvimento em um estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos.
Conforme divulgado pela polícia, os quatro indivíduos já se conheciam e foram juntos à casa do jogador após uma festa. Eventualmente, a adolescente e Lucas, que tinham um relacionamento casual, foram ao quarto para manter relações sexuais. "A relação sexual começou de forma consentida, mas, posteriormente, os outros dois entraram no quarto sem a autorização dela", explicou a delegada Letícia Müller.
No decorrer do ato, a situação se transformou em violência. A adolescente relatou ter sido agredida com socos, tapas e puxões de cabelo. De acordo com a delegada, o jogador de futebol coordenou o estupro coletivo, instruindo os outros dois homens, ambos com 19 anos, a como agredi-la. "Foram desferidos diversos socos, principalmente na costela, abdômen e costas", detalhou a delegada.
Depois do incidente, a adolescente voltou para casa machucada e contou à irmã sobre o estupro. Ao saberem do registro de um boletim de ocorrência, os suspeitos ameaçaram a adolescente, afirmando que divulgariam a gravação do estupro. "O simples fato de filmar cena sexual de criança ou adolescente, ainda que não tenha sido divulgada, é crime", enfatizou a delegada Thalita Caldeira.
Os celulares e outros dispositivos eletrônicos dos dois homens de 19 anos foram recolhidos pela polícia para investigação. Lucas Duarte se entregou apenas na tarde da última sexta-feira, enquanto os outros dois já estavam detidos. Lucas negou os crimes, alegando que a relação sexual foi consensual, incluindo os atos de violência, e afirmou que a gravação foi autorizada pela adolescente.
Os outros dois suspeitos afirmaram que foram chamados para participar da relação sexual por mensagens enviadas pelo jogador e que Lucas havia garantido que a adolescente consentia com a participação deles.
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