De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Rendimento de Todas as Fontes, a renda domiciliar per capita cresceu impressionantes 11,5% em 2023 em comparação com o ano anterior, atingindo o recorde de R$ 1.848. Este é o maior valor registrado desde o início da série histórica da pesquisa, que teve início em 2012.
Um dos fatores determinantes para esse avanço foi o aquecimento do mercado de trabalho, que viu um aumento significativo no número de pessoas empregadas. Além disso, programas sociais como o Bolsa Família desempenharam um papel crucial ao fornecer suporte financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo assim para o incremento do indicador.
É importante destacar que os indicadores consideram todas as fontes de renda, não se limitando apenas aos salários provenientes do trabalho. Isso inclui categorias como aposentadoria e pensão, aluguel, pensão alimentícia, entre outros rendimentos.
Outro aspecto relevante é a massa de rendimento mensal domiciliar per capita, que também registrou um crescimento expressivo de 12,2% em relação ao ano anterior, alcançando a marca de R$ 398,3 bilhões em 2023.
O rendimento médio real de todas as fontes também apresentou um aumento considerável, crescendo 7,5% em comparação a 2022, atingindo R$ 2.846. Esse valor se aproxima do maior patamar da série histórica, registrado em 2014 (R$ 2.850). Após dois anos de queda devido aos impactos da pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021, o rendimento voltou a crescer em 2022, alcançando R$ 2.648.
Quanto ao rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos, este foi estimado em R$ 2.979 em 2023, representando um aumento de 7,2% em relação a 2022 e de 1,8% em comparação com 2019.
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