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Nova Acrópole apresenta em Nova York estudo sobre Cultura da Paz

Painel sobre contribuições da sociedade civil brasileira sobre a paz será apresentado dia 12 de julho no Consulado do Brasil em evento paralelo ao ...

02/07/2024 às 17h37
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Divulgação/NA
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O Consulado do Brasil em Nova York irá sediar o painel “Educação para a paz: contribuições da sociedade civil brasileira para a paz” no dia 12 de julho, em evento paralelo ao Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (HLPF 2024).

O evento é uma contribuição de organizações da sociedade civil brasileiras para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 2030) e reunirá três instituições brasileiras, a Nova Acrópole, instituição que reúne escolas de filosofia em todos os continentes promovendo a cultura e praticando o voluntariado, a Universidade de Brasília (UnB), através do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares e o Instituto Paraense de Educação e Arte (Ipearte) que apresentarão as suas experiências na área da formação humana.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pelas Nações Unidas são um chamado para que todos possam desfrutar de paz e de prosperidade no mundo. No painel a ser realizado no dia 12 de julho no Consulado do Brasil em Nova York será tratado sobre o Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

Melissa Andrade Costa, Secretária de Relações Institucionais da Nova Acrópole no Brasil área Norte, será uma das conferencistas do painel. Ela apresentará o resultado de pesquisa realizada com alunos da instituição em Brasília sobre a contribuição da filosofia para uma cultura de paz. Conforme o estudo, a filosofia de forma prática tem auxiliado os estudantes a conhecerem melhor a si mesmos, aceitar as diferenças, lidar com os demais e melhorar suas relações. O relatório traz dados, ainda, de outras contribuições da filosofia como o aprendizado para a construção de diálogos, tolerância e um sentido de união e experiência de universalidade ao conectar o conhecimento de diferentes momentos históricos e culturais.

Para a pesquisadora e filósofa, a paz não pode ser vista apenas como algo externo, fruto de interesses econômicos e sociais. “O fundamento de todo conflito está dentro de cada um e é importante reconhecer isso para pararmos de projetar o conflito fora. Para construir a paz fora é essencial gerar harmonia dentro e, por isso a necessidade de um exercício contínuo de reflexão, autoanálise e autodomínio, o que podemos fundamentar nas grandes filosofias e tradições humanas tanto do Oriente quanto do Ocidente”, explicou.

O efeito da música

O Prof. Dr. Mário Lima Brasil, diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (UnB) será um dos conferencistas na mesa “Educação para a paz: contribuições da sociedade civil brasileira para a paz”. O maestro contará como a música pode contribuir para a inclusão social, o desenvolvimento da criatividade e de relações mais saudáveis de crianças e jovens.

Narrando exemplos do impacto de metodologias de virtudes e práticas culturais nesta área, participarão da mesa redonda também Luiza de Marilac Fernandes Koshino, coordenadora do projeto Criança para o Bem, e Kátia Correa Lazera, coordenadora do Instituto Paraense de Educação e Arte (Ipearte) – ambos projetos socioculturais com mais de 15 anos de atuação e apoiados pelas escolas de filosofia da Nova Acrópole.

Os projetos brasileiros no Centro-Oeste (Brasília-DF) e no Norte do país (Marituba-PA) atendem juntos mais de 400 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo atividades diárias de desenvolvimento de habilidades artísticas e formação cidadã. Estas orquestras filarmônicas e coros juvenis já nasceram de iniciativas que têm como base a formação de valores humanos afora a técnica.

“É possível promover a cultura de paz na medida em que trabalhamos a fraternidade e ajudamos as pessoas a perceberem a unidade da vida. Uma formação filosófica e humanista inclui respeito, convivência e solidariedade, entre outros aspectos que vão além de um estilo de vida superficial e externo”, argumenta a pesquisadora e filósofa Melissa Andrade Costa.

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