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Nikolas e Janones quase ‘saem no tapa’ após arquivamento de rachadinha

O deputado Nikolas Ferreira (PL-SP) foi convidado para “briga” por Janones. Os dois foram separados por outras pessoas que estavam presentes

06/06/2024 às 08h51 Atualizada em 06/06/2024 às 11h09
Por: Redação
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X/ Itatiaia
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A sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que resultou no arquivamento do pedido de investigação contra o deputado André Janones (Avante-MG) terminou em confusão. Com o fim dos trabalhos, Janones passou a ser hostilizado por alguns parlamentares com gritos de “rachador” e “covarde”.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-SP) foi convidado para “briga” por Janones. Os dois foram separados por outras pessoas que estavam presentes. 

O pedido de cassação de Janones, arquivado nesta quarta-feira, tratava de uma suspeita de "rachadinha" (prática em que se recebe parte dos salários de assessores). Foram 12 votos a 5 contra a cassação de Janones. Junior Lourenço (PL-MA) estava como titular em uma vaga destinada à federação PSDB-Cidadania, devido a uma troca com o partido.

Janones foi gravado em 2019 por assessores durante uma reunião em que pedia que os funcionários passassem parte de seus salários para ele. Segundo o áudio, o dinheiro teria o objetivo de recompor seu patrimônio, “dilapidado” quando ele tentou se eleger prefeito de Ituiutaba (MG) em 2016, e para construir um “caixa” para a campanha seguinte. O áudio foi divulgado pelo portal “Metrópoles” em novembro do ano passado e o PL pediu a cassação do parlamentar.

Na defesa apresentada ao conselho, Janones afirmou que o áudio foi “editado e descontextualizado” e que se tratava de uma reunião com integrantes do seu “grupo político” e amigos pessoais, visando o fortalecimento para disputar as próximas eleições. “Não se tratava de devolver salários, mas de contribuições espontâneas, com a participação do parlamentar, sem qualquer obrigação ou valores definidos", explicou Janones.

O processo foi relatado pelo deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol-SP), que defendeu o arquivamento do pedido, opinião seguida pela maioria dos parlamentares. Boulos argumentou que os fatos narrados ocorreram antes do atual mandato e que, por isso, o precedente do Legislativo é que não cabe punição pelo Conselho de Ética, apenas pelo Poder Judiciário. Ele não entrou no mérito da acusação.

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