O Sintelmark- Sindicato Paulista das Empresas de Contact Center em parceria com a Prefeitura de São Paulo e com Léo Áquila, coordenadora municipal da diversidade, promove o Feirão do Emprego na Feira Cultural da Diversidade, oferecendo em torno de 500 vagas de emprego no setor de contact center com foco no púbico LGBTQIA+. As vagas são para diversos cargos com maior número para operadores de contact center.
Segundo Luis Crem, presidente do Sindicato, o segmento é o mais inclusivo do país, oferecendo emprego para jovens no primeiro emprego, pessoas negras e da comunidade LGBTQIA+. “Nossos colaboradores são 20,6% LGBTQIA+ ,17,6% das posições de liderança são LGBTQIA+ e 91,2% dos colaboradores reconhecem que as empresas possuem políticas claras contra discriminação de qualquer tipo, segundo pesquisa realizada recentemente pelo Sintelmark com 5 mil trabalhadores do setor”, destaca.
O presidente do Sintelmark conta que procurou Leonora Áquila para propor uma estratégia para oferecer as vagas disponíveis em empresas da capital. “Houve um alinhamento com a Leonora Áquila, coordenadora de diversidade da Prefeitura de São Paulo, para aprofundar o entendimento sobre as barreiras específicas enfrentadas pelo público LGBTQIA+, resultando em estratégias mais eficazes para aumentar a empregabilidade deste grupo”.
Para Crem, as vantagens de trabalhar no setor são a carga horária de apenas 6 horas em regime CLT, possibilidade de trabalho em sistema home office e grande oportunidade de ascensão profissional.” O horário flexível possibilita às mães estarem mais presentes junto aos seus filhos e ainda terem tempo para cursar uma universidade e se aprimorarem profissionalmente”, observa.
Convenção coletiva do setor prevê inclusão e garante diversidade
Reajuste salarial acima da inflação e garantia de benefícios sociais que garantem inclusão são conquistas efetivas no instrumento coletivo do setor. A convenção coletiva da categoria prioriza a inclusão. Na cláusula 39 , por exemplo, garante a participação efetiva e igualitária no processo de seleção interna de todos os setores da empresa, da população afrodescendente, pessoas LGBTQIA+ e mulheres, garantindo a todos os mesmos níveis de avaliação para equilíbrio das condições de oportunidade e ascensão de renda. Na cláusula 28 prevê o reconhecimento da união homoafetiva de cônjuges do trabalhador da empresa.
Para o presidente do Sintelmark, a inclusão transcende a aceitação. “É a busca ativa por igualdade. Nossas ações refletem nosso compromisso com todos, demonstrando que a diversidade não é apenas um valor, mas uma prática essencial para o desenvolvimento sustentável do setor”, destaca.
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