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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou, nesta quarta-feira (17), um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que ele seja autorizado a receber acompanhamento fisioterapêutico enquanto permanece preso em Brasília. A solicitação foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, responsável por decidir sobre medidas relacionadas à execução da pena.
De acordo com os advogados, a recomendação partiu do médico particular de Bolsonaro, que indicou a necessidade de sessões regulares de fisioterapia respiratória e motora. O objetivo, segundo a defesa, é manter o condicionamento físico, auxiliar na postura e prevenir agravamentos decorrentes do período de reclusão.
No pedido, os representantes legais sugerem que o atendimento seja realizado diariamente, em dias úteis, dentro do horário de funcionamento da Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está custodiado. A defesa argumenta que essa organização facilitaria o cumprimento das normas internas da unidade e garantiria a continuidade do tratamento.
Mais cedo, o ex-presidente passou por uma perícia médica conduzida por profissionais da própria Polícia Federal, exame determinado por Alexandre de Moraes. O laudo deverá subsidiar a decisão do ministro sobre outro pedido da defesa, que busca autorização para que Bolsonaro deixe temporariamente a prisão para a realização de uma cirurgia indicada por médicos particulares.
Jair Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão em uma sala adaptada da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após condenação relacionada à ação penal que apurou a tentativa de ruptura institucional e atos contra o Estado Democrático de Direito.
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