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Zema reage à convocação da CPMI do INSS e afirma ser alvo por “incomodar” como pré-candidato

Governador de Minas Gerais contesta motivação do requerimento aprovado pela comissão e diz que atuação de empresa da família é transparente

05/12/2025 às 12h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Dirceu Aurelio | Imprensa MG.
Foto: Dirceu Aurelio | Imprensa MG.

O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), respondeu, na noite desta quinta-feira (4), à convocação para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O colegiado aprovou requerimento que o obriga a comparecer para prestar esclarecimentos sobre operações da Zema Financeira, empresa pertencente ao grupo familiar do político.

A convocação foi proposta pelo deputado federal Rogério Correia (PT) e recebeu apoio da maioria dos integrantes da comissão. A instituição financeira é citada nas investigações por atuar na oferta de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas do INSS, com possibilidade de descontos em folha e portabilidade de contratos de outras instituições.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Zema afirmou que sua convocação se trata de uma iniciativa com viés político, motivada, segundo ele, pelo avanço de sua pré-candidatura. “Entrei na política para combater esse tipo de coisa. Do PT e da turma do PT, que já destruíram Minas, podemos esperar de tudo. Agora inventaram mais essa, utilizada como retaliação eleitoral. Eles têm medo da eleição, de gente competente, de gente que faz o certo”, declarou.

O governador disse ainda que o ofício enviado pela CPMI não apresenta “nenhuma suspeita concreta” sobre a atuação da financeira e defendeu a lisura das operações. Segundo ele, a empresa da família “nunca foi investigada por nada” e mantém práticas transparentes. Zema também voltou a criticar gestões anteriores do Estado, afirmando que assumiu o governo em meio a uma crise fiscal “provocada pelo PT”.

De acordo com o requerimento aprovado, a CPMI considera que a atuação da financeira ligada ao grupo familiar do governador “merece atenção especial”, devido ao impacto das operações no público investigado pela comissão. A carta enviada por Zema antes da votação, na qual ele se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, foi lida durante a sessão.

A data do depoimento será definida nas próximas semanas, no início de uma fase considerada mais midiática pela comissão, marcada por oitivas, quebras de sigilo e aprofundamento das apurações.

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