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Assembleia retoma debate sobre privatização da Copasa em semana decisiva na ALMG

Parlamentares iniciam, nesta segunda (1º), uma série de reuniões para destravar textos considerados essenciais no plano de Minas de renegociar a dívida com a União

01/12/2025 às 10h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação/ Copasa
Foto: Divulgação/ Copasa

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) volta a discutir, nesta segunda-feira (1º), um dos temas mais sensíveis da atual legislatura: a proposta que permite a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O texto integra o Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados (Propag), apontado pelo governo como principal alternativa para renegociar os cerca de R$ 175 bilhões que o estado deve à União.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) tem quatro reuniões marcadas ao longo da manhã, sendo as duas primeiras — às 9h e às 10h — dedicadas à apreciação das 29 emendas apresentadas pelo bloco de oposição. A expectativa é que, com maioria governista, a comissão conclua a análise ainda hoje, deixando o projeto pronto para votação em plenário já na terça-feira.

A base do governador Romeu Zema pretende aprovar o texto em dois turnos ainda neste ano, para avançar na agenda de medidas previstas no Propag. A privatização da Copasa é tratada pelo Executivo como ponto central para melhorar a capacidade de investimento do estado.

Além do tema do saneamento, outro projeto relevante da pauta voltará ao debate nesta semana. Na terça-feira (2), a Comissão de Administração Pública discutirá o Projeto de Lei (PL) 3.733/2025, que trata da venda ou federalização de centenas de imóveis pertencentes ao estado. As reuniões estão agendadas para 9h30 e 9h45.

O chamado “PL dos imóveis” é considerado um dos mais complexos do pacote. A proposta original listava mais de 340 bens, incluindo prédios públicos tradicionais, como unidades da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), o Palácio das Artes, o Hospital Risoleta Tolentino Neves e sedes de prefeituras no interior. Durante a tramitação, parlamentares alteraram trechos sensíveis, entre eles o percentual de deságio permitido em caso de leilões sem interessados, reduzido de 40% para 25%.

Com sequência de votações prevista para os próximos dias, o Legislativo mineiro inicia uma das semanas mais decisivas do ano, marcada por disputas políticas, pressões regionais e expectativas sobre o futuro do patrimônio e dos serviços públicos do estado.

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