
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta semana que pretende definir até o fim deste ano se será candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. Durante entrevista, o parlamentar destacou que a decisão será tomada após uma ampla análise política e defendeu a necessidade de uma alternativa “democrática e responsável” para o estado.
Pacheco, que atualmente preside o Senado Federal, fez críticas à gestão do governador Romeu Zema (Novo) e afirmou que Minas precisa reencontrar seu papel de destaque no cenário nacional.
“É muito importante que o processo eleitoral de 2026 apresente opções dentro de um campo democrático que vise à evolução de Minas, à reorganização do estado, porque, da forma como está, não está bom. É preciso melhorar e fazer Minas retomar um papel de protagonismo nacional”, declarou o senador.
Questionado sobre a especulação em torno de sua possível candidatura, Pacheco afirmou que o tema é natural, já que as pautas relacionadas a Minas Gerais sempre estiveram no centro de sua atuação parlamentar. “É um diálogo político necessário. Precisamos nos organizar e apresentar bons nomes para o governo, o Senado e as chapas de deputados federais. Até o fim do ano, essa definição virá”, completou.
Além de ser cotado para disputar o Palácio Tiradentes, o senador também é mencionado como um dos possíveis indicados à vaga deixada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou recentemente.
Sobre essa possibilidade, Pacheco preferiu adotar um tom de cautela. Ele afirmou que não há informações concretas sobre o processo de escolha e que respeitará qualquer decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não há nenhum tipo de notícia a respeito. É importante aguardar a posição do presidente, e fica muito difícil comentar sem que haja algo oficial”, disse.
Apesar de estar entre os nomes lembrados, fontes próximas ao governo indicam que o favorito de Lula para ocupar a vaga no Supremo é o atual advogado-geral da União, Jorge Messias. Assim, Pacheco mantém em aberto tanto o futuro político quanto a possibilidade de seguir no Senado, enquanto Minas Gerais continua no centro das discussões eleitorais para 2026.
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