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Eduardo Bolsonaro diz que EUA podem enviar caças e navios ao Brasil em defesa da democracia

Deputado afirma que caças e navios de guerra poderiam ser enviados em caso de eleições sem transparência

12/09/2025 às 09h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Zeca Ribeiro
Foto: Zeca Ribeiro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que os Estados Unidos poderiam enviar caças F-35 e navios de guerra ao Brasil para, segundo ele, defender a democracia. A declaração foi feita em entrevista ao portal Metrópoles, em meio ao julgamento que levou à condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Segundo Eduardo, que se mudou para os EUA em março, o país enfrenta risco de mudança de regime e pode se aproximar da situação da Venezuela. Ele defendeu que, caso não haja eleições consideradas transparentes em 2026, haveria espaço para uma atuação militar norte-americana em território brasileiro. “Se o regime brasileiro for consolidado e tiver uma evolução igual à da Venezuela (...), no Brasil pode perfeitamente no futuro ser necessária a vinda de caças F-35 e de navios de guerra”, declarou.

O parlamentar também voltou a defender sanções internacionais contra autoridades brasileiras, lembrando que medidas já resultaram na cassação de vistos e na imposição de tarifas a produtos nacionais. Eduardo citou ainda o discurso de representantes ligados ao governo Donald Trump como sinal de apoio às chamadas “pautas da liberdade”.

Questionado sobre a possibilidade de intervenção, respondeu: “Eu quero a guerra. (...) Você aceitaria ser escravo para evitar uma guerra?”. Ele utilizou referências históricas à Segunda Guerra Mundial para justificar sua posição.

Além das declarações em entrevistas, Eduardo publicou nas redes sociais um vídeo em que ameaça diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua família. O magistrado foi relator das ações que resultaram na condenação de Jair Bolsonaro e aliados. “Moraes, você, a sua mulher, e depois dela, os seus filhos, eu vou atrás de cada um de vocês”, afirmou em um trecho da gravação.

Após a repercussão, o deputado reconheceu que poderia ter se “excedido”, mas argumentou que palavras duras seriam necessárias. Ele é apontado como articulador de medidas que levaram à aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes e à adoção de tarifas comerciais pelos EUA contra o Brasil.

Ainda nesta semana, Eduardo compartilhou publicação do secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, integrante do governo Trump, que prometeu resposta ao resultado do julgamento no STF. Rubio acusou Moraes de perseguição política e disse que os EUA “responderão de forma adequada”.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro reagiu por meio de nota oficial, afirmando que manifestações como a do secretário norte-americano “não intimidarão a democracia” e reforçando que as decisões judiciais se basearam em provas constantes dos autos.

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