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O Supremo Tribunal Federal (STF) realizará uma sessão extraordinária no próximo dia 11 de setembro para dar sequência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete ex-integrantes de seu governo, acusados de participação em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão foi tomada pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, após pedido do relator do caso, Alexandre de Moraes.
Em despacho divulgado nesta sexta-feira (5), Moraes afirmou que as datas inicialmente previstas não seriam suficientes para concluir a análise do processo e solicitou a ampliação do calendário. Além dos dias já reservados — 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro —, os ministros agora também se reunirão na quinta-feira (11), das 9h às 19h. O plenário, que tinha sessão marcada para o mesmo dia, cancelou sua agenda para dar espaço à Primeira Turma.
As sustentações orais das defesas foram encerradas na última quarta-feira (3). A partir da próxima sessão, o julgamento entra na fase de votação. O primeiro voto será apresentado por Moraes, seguido pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e, por fim, Zanin.
Além de Bolsonaro, respondem no processo Alexandre Ramagem, deputado e ex-diretor da Abin; o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, que atuou como ministro da Casa Civil e da Defesa.
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