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Polícia prende cinco suspeitos de desviar R$ 26 milhões de siderúrgica em Matozinhos

Operação apreende veículos de luxo, joias e imóveis; Justiça bloqueia mais de R$ 50 milhões em bens ligados ao grupo investigado

09/11/2025 às 13h30
Por: Por Redação
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Fotos: PCMG
Fotos: PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu cinco pessoas — três homens e duas mulheres — suspeitas de envolvimento em um esquema de desvio e lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 26 milhões de uma empresa do setor siderúrgico localizada em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A operação foi deflagrada na sexta-feira (7) e faz parte de uma investigação que apura fraudes contra credores e ocultação de patrimônio.

De acordo com as autoridades, o grupo atuava desde 2016 utilizando empresas de fachada e registros falsos para ocultar valores desviados. O proprietário da siderúrgica e duas funcionárias são apontados como os principais articuladores da fraude. Segundo as investigações, elas registravam bens e participações societárias em seus nomes, desviando recursos e ocultando o verdadeiro controle dos ativos.

Com o avanço das apurações, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 54 milhões em contas bancárias e seis imóveis ligados aos suspeitos. Além disso, seis veículos foram apreendidos e outros doze bloqueados, incluindo automóveis de alto valor. Durante o cumprimento dos mandados, os policiais encontraram diversos itens de luxo, como joias, relógios, bolsas e óculos de grife.

Segundo a Polícia Civil, familiares das investigadas, incluindo os maridos e o filho de uma delas, também participaram do esquema, criando novas empresas e adquirindo bens para disfarçar a origem ilícita dos valores. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de fraude contra credores, furto qualificado e lavagem de dinheiro.

O delegado responsável pelo caso afirmou que a operação representa um passo importante no combate a crimes empresariais e financeiros complexos, destacando que o modus operandi do grupo demonstra alto grau de planejamento. “Trata-se de um esquema que buscava dar aparência de legalidade a valores obtidos de forma ilícita, utilizando estruturas empresariais e familiares para camuflar o enriquecimento irregular”, explicou.

O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Laboratório de Lavagem de Dinheiro do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que agora deve aprofundar a análise das movimentações financeiras e dos vínculos patrimoniais entre os envolvidos. A PCMG informou que novas prisões e medidas judiciais não estão descartadas à medida que o caso avança.

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