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Zema critica STF e chama prisão domiciliar de Bolsonaro de “capítulo sombrio”

Governador de Minas Gerais e pré-candidato à presidência em 2026, Romeu Zema (Novo) volta a acusar o Supremo de perseguição política contra Jair Bolsonaro após nova decisão do ministro Alexandre de Moraes

05/08/2025 às 15h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a se posicionar de forma crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (5), após o ministro Alexandre de Moraes decretar prisão domiciliar para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o governador, a medida representa “mais um capítulo sombrio” da atuação da Corte. Em publicação na rede social X, Zema afirmou que Bolsonaro foi punido por ter “sua voz ouvida nas redes” e disse que o episódio demonstra “a democracia do silêncio, a democracia do medo”.

A manifestação de Zema ocorre um dia após o pastor Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente, criticar publicamente a ausência de pré-candidatos à presidência nas manifestações do último domingo (4), em defesa da anistia a Bolsonaro e outros investigados por atos antidemocráticos. O governador mineiro, que não participou dos atos, tem feito acenos ao eleitorado bolsonarista com o objetivo de fortalecer seu nome como possível candidato ao Planalto em 2026, diante da inelegibilidade do ex-presidente.

Além de Zema, outros governadores que disputam o apoio do eleitorado conservador são Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Ratinho Junior (PSD), do Paraná, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.

A decisão que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro foi tomada por Moraes no âmbito de um inquérito em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado por suposta articulação de sanções contra ministros do STF a partir dos Estados Unidos. Moraes entendeu que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas em julho, que incluíam recolhimento noturno durante a semana, reclusão integral aos fins de semana e proibição de uso de redes sociais, direta ou indiretamente.

Segundo o ministro, Bolsonaro violou essas restrições ao participar, ainda que por telefone, de manifestações públicas no último domingo. Em um dos episódios citados na decisão, o ex-presidente falou com o público presente na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, durante uma ligação com o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Em outra ocasião, durante um ato em Belo Horizonte, Bolsonaro participou de uma chamada de vídeo com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que, segundo Moraes, teve sua imagem utilizada para impulsionar críticas ao STF.

Ainda conforme o ministro, apoiadores e filhos do ex-presidente utilizaram os registros da participação de Bolsonaro para mobilizar redes sociais com o objetivo de pressionar a Corte e “obstruir a Justiça”.

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