Mais de 400 são presos e R$ 4,7 milhões são apreendidos em operação integrada em Minas

O Governo de Minas Gerais divulgou, nesta terça-feira (24), o balanço da Operação Mar de Minas IV, que resultou na prisão de 401 pessoas e na apreensão de R$ 4,7 milhões em mercadorias irregulares durante um mês de ações na região do Lago de Furnas, no Sul do estado. Com foco na repressão a crimes e irregularidades diversas, a operação mobilizou forças de segurança estaduais e federais, além de órgãos de fiscalização e controle ambiental.

As atividades ocorreram entre os dias 19 de maio e 22 de junho, com presença ostensiva de mais de 600 agentes e uso de 238 viaturas, 11 embarcações, duas motos aquáticas, um drone e uma carreta de comando móvel equipada com tecnologia de monitoramento. As ações ocorreram por terra, água e ar e visaram garantir a segurança da população local e dos turistas que frequentam a região, especialmente durante feriados prolongados.

No total, foram efetuadas 2.376 apreensões pela fiscalização tributária e 385 prisões em flagrante. Além disso, 28 adolescentes foram apreendidos, sendo 13 por atos infracionais. No campo investigativo, foram concluídos 1.178 inquéritos policiais e instaurados outros 944, com a lavratura de 319 Termos Circunstanciados de Ocorrência.

As ações terrestres abordaram mais de 2,7 mil pessoas e fiscalizaram cerca de 2.743 veículos. Testes de bafômetro resultaram em 142 autos de infração e na apreensão de 26 veículos. Também foram retiradas de circulação 15 armas de fogo, drogas variadas, simulacros, armas brancas e 173 celulares. Na área agropecuária, mais de 300 cargas de animais e vegetais foram inspecionadas.

Em ambiente aquático, 467 embarcações foram fiscalizadas, com nove apreensões e 138 autos de infração. Já no ar, a fiscalização da aviação civil envolveu inspeções em aeronaves e locais de pouso. A atuação do Corpo de Bombeiros resultou em ações de prevenção de acidentes, enquanto o setor ambiental aplicou 22 autos de infração e suspendeu ou embargou sete atividades.

A coordenação da operação ficou a cargo da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), com participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente, Instituto Mineiro de Agropecuária, Marinha do Brasil, Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Aviação Civil. O secretário Rogério Greco destacou o esforço coletivo como fator decisivo para os resultados alcançados.