Nova Lima é a 1ª cidade da América Latina a aderir a tratado que propõe redução de produtos de origem animal

A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, acaba de conquistar um marco histórico no combate às mudanças climáticas e à degradação ambiental. Por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Prefeitura oficializou sua adesão ao Plant Based Treaty (Tratado de Base Vegetal), tornando-se o primeiro município da América Latina a firmar esse compromisso internacional que propõe a transição para sistemas alimentares mais sustentáveis, com foco na redução do consumo de produtos de origem animal.

Inspirado no Acordo de Paris, o tratado reúne cidades ao redor do mundo em uma rede colaborativa que visa promover soluções alimentares no enfrentamento de crises climáticas, ecológicas e de justiça ambiental. Ao assinar a moção de apoio, Nova Lima assume publicamente a missão de incentivar uma alimentação baseada em vegetais, valorizar a agricultura familiar, apoiar práticas agroecológicas e proteger os animais, respeitando os limites planetários e promovendo formas de vida mais resilientes.

A adesão é resultado de uma série de ações ambientais já consolidadas no município, que reforçam o compromisso com a preservação da natureza e a sustentabilidade. Entre as iniciativas destacadas pela prefeitura estão o programa Quintal Protegido, que distribui mudas e estimula o cultivo de plantas em áreas urbanas; os fóruns e conferências voltados à proteção e defesa animal; e o Plano Municipal de Mudanças Climáticas, que atua na recuperação de áreas degradadas, preservação da biodiversidade e conservação de monumentos naturais.

Com essa assinatura, Nova Lima amplia seu protagonismo na pauta ambiental e assume a vanguarda no cenário latino-americano, ao se comprometer com políticas públicas que não apenas buscam mitigar os efeitos das mudanças climáticas, mas também propõem uma transformação profunda na relação entre alimentação, saúde pública, produção agrícola e o futuro do planeta.

Em nota, a prefeitura reafirmou que a adesão ao tratado representa um passo decisivo rumo a um novo modelo de desenvolvimento sustentável, pautado pela justiça ambiental, responsabilidade coletiva e garantia de um futuro mais equilibrado para todas as gerações.