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Surto de gripe aviária no Rio Grande do Sul leva mais países a suspenderem importação de frango do Brasil

Albânia, Namíbia e Índia adotam bloqueio total; Brasil tenta reverter restrições com apoio técnico e articulação diplomática

24/05/2025 às 12h00
Por: Por Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A identificação de um foco de gripe aviária em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, segue repercutindo no comércio internacional. O Ministério da Agricultura e Pecuária informou, nesta sexta-feira (23), que Albânia, Namíbia e Índia decidiram suspender completamente as importações de carne de frango do Brasil. Angola, por sua vez, adotou uma restrição parcial, limitando a proibição às compras provenientes do estado gaúcho.

Com a adesão desses novos países, sobe para 25 o número de nações que impuseram bloqueio total à carne de aves brasileira desde o surgimento do surto. Entre elas estão grandes mercados como China, União Europeia, México, Coreia do Sul e Canadá. Outros 16 países adotaram restrições geográficas, suspendendo as importações especificamente do Rio Grande do Sul, e dois países — Japão e Emirados Árabes Unidos — optaram por medidas ainda mais pontuais, limitando as restrições apenas ao município de Montenegro, onde o foco da doença foi detectado.

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, reforça que está atuando junto às autoridades sanitárias internacionais para esclarecer o caso e fornecer informações técnicas detalhadas que comprovem as medidas de controle adotadas. A pasta afirma que a prioridade é garantir a transparência no processo e restabelecer a confiança dos parceiros comerciais, com o objetivo de retomar as exportações o mais breve possível.

Apesar do impacto econômico e do abalo no setor avícola, o Ministério reitera que a influenza aviária não representa risco para o consumo de carne de frango devidamente inspecionada, e que o episódio está sendo tratado com rigor técnico. As autoridades brasileiras também seguem monitorando possíveis novos focos e fortalecendo a vigilância em todo o território nacional. O surto acende um alerta para a vulnerabilidade do mercado às crises sanitárias, mesmo quando localizadas, e evidencia a importância de protocolos rápidos e eficientes para conter seus efeitos comerciais.

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