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Caixa pode oferecer atendimento presencial a vítimas de fraude no INSS, diz Alckmin

Vice-presidente destaca que medida visa atender beneficiários sem acesso à internet; esquema desviou R$ 6,3 bilhões

12/05/2025 às 10h00
Por: Por Redação
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Foto: Divulgação
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O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou neste domingo (11) que a Caixa Econômica Federal avalia disponibilizar atendimento presencial para beneficiários do INSS que sofreram descontos ilegais em seus benefícios por conta de um esquema de fraude. A proposta é dar suporte especialmente aos cidadãos que enfrentam dificuldades para acessar o aplicativo Meu INSS, ferramenta oficial para registro de reclamações e solicitações de ressarcimento. Segundo Alckmin, embora a orientação principal seja utilizar a plataforma digital, é preciso considerar a realidade de parte da população. “Tem pessoas que têm dificuldade, ou não têm internet. Então, a Caixa está estudando uma maneira de ajudar quem precisar de atendimento presencial. Ela tem uma rede muito bem distribuída pelo país”, explicou.

A declaração foi dada durante a 5ª Feira Nacional do MST, em São Paulo, ocasião em que o vice-presidente também pontuou que o esquema de fraude teve início em 2019, ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas se estendeu até 2024. O golpe envolvia associações de convênios que cadastravam beneficiários do INSS sem autorização e realizavam cobranças indevidas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. De acordo com a Polícia Federal, o prejuízo chega a R$ 6,3 bilhões. Alckmin garantiu que todos os descontos ilegais já foram suspensos e que os beneficiários lesados serão ressarcidos. “Importante destacar que não começou agora. Infelizmente, começou lá atrás, mas vai terminar agora. Os descontos já foram totalmente suspensos, não tem mais nenhum”, reforçou.

O governo federal informou que, a partir desta terça-feira (13), o INSS começará a notificar oficialmente os segurados que sofreram descontos não autorizados. A comunicação será feita pelo aplicativo Meu INSS, onde o beneficiário poderá verificar qual associação realizou a cobrança, o valor e o período. A partir do dia seguinte à notificação, será possível acessar essas informações também pela central telefônica 135. Ao identificar que não reconhece o desconto, o beneficiário poderá, de forma simples e sem necessidade de documentos, declarar digitalmente que a cobrança foi indevida. “Ele simplesmente vai clicar e falar: esse desconto eu não reconheço, eu não autorizei”, explicou o presidente do INSS, Gilberto Waller.

O governo reforça a importância de atenção aos canais oficiais e alerta para que os beneficiários evitem fornecer informações pessoais fora da plataforma Meu INSS ou do atendimento 135. A expectativa é que a devolução dos valores cobrados indevidamente ocorra após a análise das contestações registradas pelos segurados.

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