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Servidores da Fhemig protestam contra Zema e ameaçam greve por reajuste e melhores condições na saúde pública

Manifestação em BH cobra valorização dos profissionais e denuncia sobrecarga no Hospital João XXIII após fechamento de bloco cirúrgico no Maria Amélia Lins

10/05/2025 às 10h00
Por: Por Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Centenas de trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) saíram às ruas de Belo Horizonte nesta sexta-feira, 9 de maio, para protestar contra o governo de Romeu Zema (Novo). A manifestação começou em frente ao Hospital João XXIII, na região central da capital, com reivindicações por reajuste salarial, mais investimentos na saúde pública e repúdio ao que os servidores classificam como abandono do setor pelo Executivo estadual.

Os manifestantes criticam, especialmente, o fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), decisão recente que tem gerado uma sobrecarga evidente sobre o Hospital João XXIII, obrigando a unidade a absorver uma demanda que antes era distribuída. Os servidores denunciam que a precarização dos serviços atinge diretamente não apenas os profissionais, mas também a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Carlos Martins, presidente do Sindpros e da Asthemg, a situação é insustentável. “Essas condições de trabalho não só nos prejudicam como também prejudicam a assistência que prestamos aos pacientes. Eles acabam sendo afetados, e o governo continua indiferente, apesar dos nossos pedidos por melhorias”, afirmou durante o ato.

Após a concentração, os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Afonso Arinos, onde se encontraram com outros servidores do funcionalismo público estadual. Juntos, caminharam pela Avenida Afonso Pena até a Praça Sete, entoando gritos de ordem e alertando a população para o risco iminente do sucateamento dos serviços públicos em Minas Gerais. O movimento contou com carro de som e ampla mobilização de sindicatos.

As entidades que representam os trabalhadores da Fhemig reivindicam reposição salarial de 4,6%, correspondente às perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos, e destacam que a categoria sofre com baixos salários e déficit de pessoal. Caso o governo não apresente uma resposta satisfatória, os sindicatos prometem intensificar a mobilização. Uma nova Assembleia Geral foi marcada para daqui a 15 dias, quando será avaliada a posição do governo e a possibilidade de greve geral no setor.

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