Com o preço do cacau em disparada no mercado internacional — que dobrou de outubro de 2023 até abril deste ano — os ovos de Páscoa chegaram às prateleiras mais caros em 2024. A alta nos preços, que gira em torno de 12% em relação ao ano passado, tem exigido do consumidor uma dose extra de atenção e planejamento. Diante desse cenário, o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais faz um alerta importante: é preciso redobrar os cuidados com as embalagens, que muitas vezes disfarçam o peso real do chocolate oferecido.
Segundo o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, é comum que ovos com embalagens volumosas passem a impressão de conter mais produto do que realmente oferecem. Ele orienta que os consumidores verifiquem o peso líquido indicado na embalagem antes de comprar e recomenda uma pesquisa de preços detalhada entre lojas físicas e virtuais — sempre considerando os custos com frete, especialmente nas compras online, que ainda carregam o risco de o produto chegar quebrado.
Além disso, Barbosa lembra que há alternativas mais econômicas e igualmente simbólicas. Chocolates em barra, bombons e até ovos artesanais produzidos por pequenos empreendedores locais podem ser boas opções para quem quer manter a tradição sem comprometer o orçamento. Vale também ficar de olho nas promoções que costumam surgir após o domingo de Páscoa, quando o comércio tenta liquidar os estoques remanescentes.
O Procon ainda reforça outras orientações essenciais: conferir sempre a data de validade dos produtos, exigir a nota fiscal e evitar compras por impulso. Em um período onde a inflação dos doces desafia o bolso, a escolha consciente pode fazer a diferença na celebração da data — sem abrir mão do sabor e do cuidado com o consumidor.
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