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Alexandre Silveira declara apoio a Rodrigo Pacheco para o governo de Minas e critica gestão Zema

Ministro de Minas e Energia reforça desejo de ver senador na disputa estadual em 2026 e aponta dificuldades no diálogo com o governo mineiro

06/02/2025 às 16h30 Atualizada em 11/02/2025 às 13h55
Por: Redação
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Foto: Flávio Tavares / O TEMPO
Foto: Flávio Tavares / O TEMPO

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6), na Prefeitura de Belo Horizonte, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), manifestou publicamente seu desejo de que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) concorra ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. A declaração foi feita no contexto do anúncio de um investimento de R$ 110 milhões para obras no Anel Rodoviário da capital, ao lado do ministro dos Transportes, Renan Filho, e do prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil).

Silveira elogiou a trajetória política de Pacheco e ressaltou sua confiança na capacidade do senador para assumir o comando do Estado. “Eu ressalto toda vez que ando pelo Brasil que o presidente Pacheco é um dos homens mais preparados na vida pública brasileira. É alguém que tem todas as condições de ocupar qualquer cargo da República. E meu desejo pessoal já é público, seria uma alegria muito grande vê-lo ter disposição para disputar o governo do Estado”, afirmou.

O ministro também enfatizou que o apoio a Pacheco está alinhado com a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem demonstrado interesse em vê-lo na disputa estadual. “O presidente Lula já se manifestou nesse sentido, acho que ele é o melhor candidato e acho que o presidente Lula, que sempre ganhou em Minas Gerais, vai continuar ganhando. Para bem dos mineiros e brasileiros, vai ganhar de novo em 2026 e, portanto, vai fazer o governador de Minas Gerais”, declarou Silveira.

As falas do ministro ocorreram em meio a uma série de críticas à gestão do governador Romeu Zema (Novo), especialmente sobre a relação entre o governo estadual e o federal. Embora não tenha citado diretamente o nome de Zema, Silveira mencionou dificuldades na interlocução com Minas Gerais. “Temos tido muita dificuldade de trabalhar com a mesma parceria que temos com outros Estados. O presidente Lula sempre orientou para que haja harmonia entre os governos, mas aqui a situação tem sido diferente”, disse.

Entre os pontos levantados, o ministro destacou a dívida estadual e a sanção do Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), ressaltando que Minas Gerais teve sua dívida ampliada de R$ 110 bilhões em 2021 para R$ 165 bilhões atualmente. “Minas estava quebrada e isso comprometia serviços essenciais, como saúde, educação e segurança. O presidente Lula, de forma republicana, sancionou um programa que pode resolver essa situação”, afirmou.

Silveira também cobrou um posicionamento do governo mineiro em relação ao Rodoanel Metropolitano, alegando que as tratativas para a construção da obra estão paralisadas. Segundo ele, o governo federal tem investido na recuperação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, mas a solução definitiva para o trânsito na região depende do avanço do Rodoanel. “O ministro Renan Filho falou do Anel Rodoviário, que se tornou uma avenida. Mas o Anel de verdade, que é responsabilidade do Estado, está parado. Precisamos retomar essa discussão para que Belo Horizonte tenha, de fato, um Anel que funcione”, declarou.

 

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