O Projeto de Lei 1767/21, que propõe que enfermeiros com cinco anos de experiência possam ingressar em cursos de Medicina com bolsa integral do governo federal e sem a necessidade de prestar vestibular, está dividindo a classe. A proposta, que visa combater a escassez de médicos no país, oferece a possibilidade de enfermeiros cursarem Medicina em instituições privadas com financiamento público, algo que gerou críticas por parte de profissionais da área.
Em 2022, o projeto foi alterado por um substitutivo da deputada Carmen Zanotto (CIDADANIA-SC), enfermeira e relatora da proposta. O novo texto foca no estímulo à qualificação dos enfermeiros e fisioterapeutas, direcionando-os para especializações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em alinhamento com o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) apoiou as modificações, destacando que a valorização da profissão deve ocorrer por meio de capacitação contínua e remuneração justa.
Atualmente, o projeto modificado está em tramitação na Comissão de Educação, onde passará por análise antes de ser discutido no plenário. A expectativa é que a proposta contribua para o fortalecimento da formação profissional no setor da saúde e melhore as condições de trabalho dos profissionais da área.
Os enfermeiros desempenham funções vitais nas UTIs, monitorando sinais vitais, administrando medicamentos, realizando procedimentos invasivos e colaborando com equipes multidisciplinares para garantir o melhor cuidado ao paciente. A qualificação desses profissionais é fundamental, principalmente para atuar em situações críticas que demandam respostas rápidas e precisas.
Para quem deseja ingressar na área da Enfermagem e não pode arcar com os custos de uma faculdade, o programa Educa Mais Brasil oferece bolsas de estudo para cursos de graduação, pós-graduação e educação técnica, facilitando o acesso à formação e ajudando a transformar vidas.
Fonte: Portal Câmara dos Deputados
Foto: Reprodução/Google
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