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Mais de 75 pessoas são retiradas de casas após deslizamento em mina de Conceição do Pará

Desastre ambiental na mina da Jaguar Mining gera evacuação de moradores e interdição das atividades na região

09/12/2024 às 13h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um delsizamento de rejeitos na Mina Turmalina, localizada em Conceição do Pará, no Centro-Oeste de Minas Gerais, forçou a evacuação de mais de 75 pessoas neste fim de semana. O incidente ocorreu na manhã de sábado (7), quando uma pilha de rejeitos deslizou, atingindo várias residências e colocando em risco a segurança dos moradores da região. De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o final da tarde deste domingo (8), 21 casas tinham sido evacuadas, e 79 pessoas foram realocadas em hotéis ou moradias provisórias. Além da remoção dos moradores, os bombeiros auxiliaram na retirada de animais e moradores das casas afetadas, enquanto monitoravam a transferência de 43 mil litros de diesel de um posto de combustível atingido pelos rejeitos.

Em resposta ao desastre, a Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou a interdição e suspensão imediata das atividades da Mina Turmalina. A medida foi tomada após uma equipe de fiscalização identificar um risco iminente para a segurança da estrutura, da comunidade e do meio ambiente. A ANM reforçou que a situação exige acompanhamento e providências urgentes para evitar novos danos.

A empresa responsável pela mina, a Jaguar Mining, emitiu um comunicado destacando que uma anomalia na pilha de rejeitos foi detectada por uma equipe interna durante uma inspeção. A companhia afirmou que adotou medidas de segurança e notificou imediatamente os órgãos competentes após o delsizamento. A empresa também ressaltou que está prestando todo o apoio necessário aos moradores da área afetada.

Em relação à fiscalização da Mina Turmalina, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMAD) de Minas Gerais informou que a empresa possui licença de operação. No entanto, a fiscalização sobre a estrutura e a pilha de rejeitos é de competência da ANM. A SEMAD explicou que, por não se tratar de uma barragem, o local não se enquadra na Lei 23.291/2019 e, portanto, não está sujeito à fiscalização do estado. A ANM, por sua vez, permanece responsável pela supervisão geotécnica do empreendimento, conforme a Norma Regulamentadora de Mineração nº 1925.

O desastre continua sendo investigado, enquanto moradores da região aguardam por mais informações e assistência.

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