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Kalil é denunciado por corrupção passiva em investigação sobre pesquisa eleitoral condicionada a contrato milionário

Ex-prefeito de BH e ex-secretária são acusados ​​de usar agência contratada pela prefeitura para fins pessoais e políticos

04/12/2024 às 13h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e a ex-secretária de Assuntos Institucionais e Comunicação, Adriana Branco Cerqueira, foram denunciados por corrupção passiva pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A acusação aponta que ambos deveriam solicitar, em 2021, a realização de uma pesquisa eleitoral à agência de publicidade contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte, ao custo de R$ 60 mil. Em troca, a renovação do contrato da agência com a prefeitura, avaliada em R$ 46 milhões, teria sido garantida.

Conforme o MPMG, uma pesquisa foi solicitada com o objetivo de orientar a decisão de Kalil sobre renunciar ao cargo de prefeito para disputar as eleições ao governo de Minas Gerais em 2022. O contrato da agência com a prefeitura estava prestes a expirar em 2021, mas poderia ser renovado. A denúncia aponta que o então secretário de Governo, Adalclever Lopes, teria intermediado as negociações com os donos da agência por meio do secretário-adjunto de Governo, Alberto Lage. Segundo Lage, os representantes da agência inicialmente recusaram financiar a pesquisa com recursos próprios, mas acabaram cedendo após pressão para garantir a continuidade do contrato.

A denúncia ainda detalha que a negociação teria sido acertada durante um almoço de janeiro de 2021, poucos meses após a reeleição de Kalil como prefeito de Belo Horizonte. Os promotores afirmaram que tanto Kalil quanto Adriana Branco foram conscientes e consentiram com a transação. Por isso, o Ministério Público não apenas denunciou os envolvidos, mas também solicitou uma indenização de R$ 1,5 milhão por danos morais coletivos.

Além da esfera criminosa, o MPMG abriu uma ação de improbidade administrativa contra Kalil, Adriana e Adalclever Lopes. O órgão pede a anulação do contrato da prefeitura com a agência, o ressarcimento de R$ 103,5 milhões aos cofres públicos e a inelegibilidade dos denunciados. 

Até o momento, nem o ex-prefeito, nem sua ex-secretária ou a Prefeitura de Belo Horizonte se pronunciaram oficialmente sobre o caso. 

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