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Minas e outros seis estados são alvo de operação contra fraudes e desvio de dinheiro público

Investigação apura corrupção, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro em contratos do DNIT no Paraná

06/11/2024 às 12h00
Por: Redação
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma operação contra um esquema de corrupção envolvendo fraudes em licitações e desvios de recursos públicos foi deflagrada nesta terça-feira (5), abrangendo Minas Gerais e outros seis estados, além do Distrito Federal. O principal da investigação são funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR), suspeitos de receber valores ilícitos de empresas com contratos públicos. A Receita Federal revelou que, entre 2011 e 2022, os servidores do DNIT/PR foram beneficiados por pagamentos irregulares, promovendo o favorecimento de companhias privadas durante licitações e na execução de obras de infraestrutura.

A operação cumpre 54 mandatos de busca e apreensão em Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal. Além disso, foram emitidas ordens judiciais para o bloqueio de bens, incluindo imóveis, veículos de alto valor e investimentos financeiros dos suspeitos. De acordo com a investigação, coordenada pela Receita Federal e pela Polícia Federal com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema não só envolve fraudes licitatórias como também contratos marcados por graves irregularidades na execução, acarretando danos aos cofres públicos .

O grupo investigado teria cometido uma série de atos de lavagem de dinheiro para ocultar a origem dos recursos ilícitos, garantindo que as palavras desviadas permanecessem fora do alcance das autoridades. A Receita Federal destaca que os suspeitos utilizaram métodos sofisticados para mascarar as transações financeiras, dificultando o rastreamento do dinheiro obtido com a prática de corrupção e fraudes nos contratos de fiscalização e supervisão das obras sob a responsabilidade do DNIT/PR.

A ação mobilizou um total de 239 policiais federais, além de 12 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita. A investigação continua em curso, com os resultados das apreensões e bloqueios sendo avaliados pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que poderá determinar novas ações com base nos dados coletados. 

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