Em “Do vício à liberdade”, relato fiel sobre a superação do vício do cigarro, a autora e psicopedagoga Roseane Jordão Ramos conta detalhes sobre como conseguiu se livrar da dependência da nicotina. Ela criou um passo a passo que pode auxiliar, inclusive, na abordagem de diversas outras dependências, sejam elas químicas ou emocionais.
Em entrevista à Revista Autografia, Roseane conta mais sobre a produção do livro: “Minha maior inspiração para escrever foi ter conseguido me livrar de um vício que me perseguiu por quase uma vida inteira, 38 anos exatamente. Comecei a fumar muito cedo, aos 10 anos, e, durante muito tempo, minha vida não teve reflexo sem esse vício envolvido. É muito triste sua trajetória ser pautada numa dependência negativa. Seguir em frente tendo alternativas saudáveis, com sentimento de autovalorização e uma sensação de vitória foi a minha maior inspiração para escrever”.
A produção de “Do vício à liberdade” foi, segundo a autora, uma “trajetória solitária e consciente”, durante exatos 10 anos para concluir: “Queria fazer um passo a passo real e sem possibilidade de recaída. Comecei a escrever em 2013 e, em julho de 2023, terminei. Por ter sido baseado em minha própria trajetória, minhas lutas, meus medos e minhas decisões, o livro foi escrito por mim mesma, sem interferência de ninguém”.
Roseane compartilha ainda que, ao começar a escrever o livro, não tinha o intuito de publicar e era apenas um relato pessoal: “Alguns amigos, ao me verem livre do vício, me perguntaram como procedi e, ao fazerem o mesmo, muitos foram deixando de fumar. Foi nesse momento que pediram que eu escrevesse minha história, pois seria uma ajuda para pessoas em geral e não somente do meu ciclo social. Espero muito que esse livro possa ajudar pessoas a se livrarem de qualquer vício”.
A autora deixa ainda um recado final para os leitores: “Livrar-se de qualquer tipo de vício não é uma tarefa fácil e rápida, mas acreditar em nós mesmos é fundamental para nos tornarmos autores de nosso destino ao invés de vítimas dele. Pense nisso!”, finaliza.
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