Belo Horizonte e mais 357 municípios de Minas Gerais estão enfrentando condições climáticas extremas nesta quarta-feira (4 de setembro), com a capital amanhecendo coberta por uma densa névoa seca pelo segundo dia consecutivo. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a situação é resultado de uma onda de calor que tem deixado o clima quente e seco, com níveis de umidade abaixo de 12% em diversas regiões do estado.
O alerta vermelho de "grande perigo" para baixa umidade do ar foi renovado na manhã de hoje e segue válido até as 17h. Cidades como Lagoa Santa, Vespasiano, São José da Lapa e Confins, na região do Vetor Norte de Belo Horizonte, também estão na lista das mais afetadas.
Para se ter uma ideia da gravidade, a umidade relativa do ar nas áreas atingidas é comparável à do deserto do Saara, onde os índices variam entre 14% e 20%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), níveis de umidade abaixo de 30% já são considerados preocupantes e trazem sérios riscos à saúde.
Entre os principais problemas de saúde associados ao clima seco estão a desidratação, complicações oftalmológicas, respiratórias e cardiovasculares. Especialistas alertam ainda que pessoas com tendência a contrair câncer de pele devem redobrar os cuidados durante este período crítico.
A população é orientada a adotar medidas preventivas, como evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, manter a hidratação constante, utilizar umidificadores de ar e proteger os olhos e a pele. As autoridades de saúde monitoram a situação de perto, enquanto esperam por uma possível mudança nas condições meteorológicas nos próximos dias.
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