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OMS declara mpox como emergência de saúde pública global

A decisão foi tomada após preocupações de que uma cepa mais mortal do vírus, conhecida como clado Ib, tenha se espalhado para quatro províncias africanas anteriormente não afetadas

15/08/2024 às 10h19 Atualizada em 16/08/2024 às 09h29
Por: Redação
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Reprodução/internet
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira, 14 de agosto, o surto de mpox em curso na África como uma emergência de saúde global. A decisão foi tomada após preocupações de que uma cepa mais mortal do vírus, conhecida como clado Ib, tenha se espalhado para quatro províncias africanas anteriormente não afetadas. Essa cepa havia sido anteriormente contida na República Democrática do Congo.

O comitê de emergência da OMS, composto por especialistas independentes, se reuniu virtualmente para aconselhar o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sobre a gravidade do surto. Após a consulta, ele declarou uma emergência de saúde pública de preocupação internacional (PHEIC), o mais alto nível de alerta segundo o direito internacional de saúde. Esse status é atribuído a “eventos extraordinários” que representam um risco à saúde pública global por meio da disseminação internacional de doenças e podem exigir uma resposta coordenada entre os países.

No dia anterior, os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças já haviam declarado o surto como uma emergência de saúde pública de segurança continental, a primeira desde a criação da agência em 2017.

Desde o início de 2024, mais de 17.000 casos e 500 mortes foram registrados em 13 países africanos, segundo o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, que classifica o surto como um “evento de risco muito elevado”. A República Democrática do Congo é o país mais afetado, com mais de 14.000 casos, representando 96% dos diagnósticos confirmados neste mês.

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que pode ser transmitida entre pessoas e animais infectados, através de contato próximo, como toque, beijo ou sexo, e por materiais contaminados, como roupas e agulhas. Os sintomas incluem febre, erupções cutâneas dolorosas, dores musculares, cansaço extremo e inchaço dos gânglios linfáticos.

Embora a doença tenha sido predominantemente detectada na África Central e Ocidental durante décadas, ela começou a se espalhar para a Europa e América do Norte em 2022. A OMS havia declarado a mpox uma emergência de saúde global em julho de 2022, encerrando esse status em maio de 2023.

A mpox é caracterizada por dois clados genéticos, I e II, sendo que o clado Ib, atualmente em foco, é mais transmissível e causa doenças mais graves. A OMS destacou que o vírus pode ser contido se as medidas adequadas forem tomadas rapidamente e pediu cooperação internacional para financiar e organizar os esforços de contenção.

A organização já iniciou o processo de aprovação de vacinas mpox para uso emergencial e desenvolveu um plano de resposta regional que requer US$ 15 milhões, dos quais US$ 1,45 milhão já foram liberados do Fundo de Contingência para Emergências da OMS.

 

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