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Atirador do atentado contra Trump tinha explosivos dentro do carro

O FBI acredita que o atirador agiu sozinho, mas investiga se outras pessoas participaram do crime

15/07/2024 às 08h37
Por: Redação
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 Foto: REUTERS/Brendan McDermid
Foto: REUTERS/Brendan McDermid

A polícia encontrou explosivos no carro de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, o atirador envolvido na tentativa de assassinato de Donald Trump. Agentes de segurança informaram que também havia explosivos na casa de Crooks, em Bethel Park, na Pensilvânia.

O ex-presidente dos Estados Unidos ficou ferido após ser alvo de um atentado em um comício na cidade de Butler, neste sábado, 13 de julho, a cerca de 80 quilômetros da residência do atirador. Trump afirmou que foi atingido de raspão na orelha direita. Ele foi levado ao hospital e recebeu alta cerca de três horas depois. Após a alta, Trump viajou até Nova Jersey, para passar a madrugada de domingo, 14 de julho, em seu clube de golfe privado.

Thomas Crooks foi morto logo após atirar várias vezes no comício de Trump. A região onde Crooks morava fica a cerca de 70 km de Butler. O FBI acredita que o atirador agiu sozinho, mas investiga se outras pessoas participaram do crime. Crooks não tinha registros criminais na Justiça. A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado, segundo a Associated Press.

O sistema de votação eleitoral da Pensilvânia aponta que Crooks estava registrado como "republicano". Entretanto, de acordo com a Associated Press, ele fez uma doação de US$ 15 a um comitê progressista que apoia os democratas no dia em que Joe Biden foi empossado presidente, em 2021.

Thomas Crooks se formou em 2022 na Bethel Park High School, de acordo com o jornal "Pittsburgh Tribune-Review". Ele também recebeu um prêmio de US$ 500 da Iniciativa Nacional de Matemática e Ciências, segundo a mídia norte-americana. O pai do atirador, Matthew Crooks, disse à CNN que estava tentando descobrir o que aconteceu e que iria conversar com as autoridades antes de falar com a imprensa.

O FBI não forneceu nenhum outro detalhe sobre as investigações ou sobre o atirador e afirmou que as motivações do atentado são desconhecidas.

Trump estava fazendo um comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi alvo do atentado. Um vídeo registrou o exato momento em que o ex-presidente reage ao ouvir tiros de arma de fogo. Durante os disparos, Trump levou a mão à orelha e se abaixou. Na sequência, agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos protegeram o republicano. Ele foi retirado do local instantes depois. Antes, acenou para o público e apareceu com a orelha ensanguentada. Trump foi levado ao hospital e recebeu alta cerca de três horas depois.

Ele também fez uma publicação em uma rede social para comentar o ocorrido. "Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo", escreveu Trump.

Assessores de campanha de Trump disseram que ele está bem. "O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local”, informou o porta-voz da campanha do Partido Republicano.

Os republicanos informaram que Trump estará presente na convenção do partido, que acontecerá entre segunda, 15 de julho e quinta-feira, 19 de julho. No evento, o ex-presidente será oficializado como candidato na eleição presidencial de novembro. Ele também deve anunciar quem será o vice na chapa.

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