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Justiça retoma caso Laudemir e réu confesso será interrogado nesta quarta-feira

Sessão no Fórum Lafayette inclui depoimento de seis testemunhas de defesa e participação virtual do acusado

26/11/2025 às 09h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Reprodução
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O Tribunal do Júri de Belo Horizonte dará continuidade, nesta quarta-feira (26/11), à fase de instrução do processo que apura a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos. O réu, Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47, deve ser interrogado por videoconferência, no segundo dia de oitivas conduzidas pelo 1º Tribunal do Júri Sumariante, no Fórum Lafayette, região Centro-Sul da capital.

Renê Júnior responde por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum — além de porte ilegal de arma, ameaça e fraude processual. Laudemir foi morto a tiros enquanto trabalhava na coleta de lixo no bairro Vista Alegre, na região Oeste de Belo Horizonte, em agosto deste ano.

A sessão desta quarta prevê o depoimento de seis testemunhas de defesa, prosseguindo a etapa em que são reunidos relatos, provas e esclarecimentos para análise do juiz responsável. O interrogatório do réu ocorre após um dia marcado por testemunhos que reforçaram a gravidade da conduta atribuída ao empresário.

Na terça-feira (25/11), quatro garis que presenciaram o crime, além de policiais militares e civis, foram ouvidos. Segundo o advogado da família da vítima, Tiago Lenoir, todos os depoimentos demonstraram que a ação de Renê Júnior foi deliberada. Os trabalhadores afirmaram que o réu desceu armado, mirou inicialmente na motorista do caminhão de lixo e, ao alterar a postura, disparou contra Laudemir, que carregava uma sacola de resíduos.

Um dos colegas relatou ainda que o empresário teria dito “vou dar um tiro na sua cara” antes de disparar. Policiais civis também relataram que Renê pesquisou o termo “gari morto” na internet após o crime e tentou esconder a arma usada, ação identificada por mensagens enviadas à esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino.

Renê está preso desde o dia 11 de agosto, poucas horas após o crime. A esposa dele será julgada separadamente, em processo remetido a uma vara criminal comum, ainda sem previsão de audiências. O andamento das oitivas desta semana deve definir os próximos passos até que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri.

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