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Justiça inicia oitiva de testemunhas no caso do gari morto por empresário em BH

Primeiras declarações são colhidas nesta terça (25); réu responde por homicídio duplamente qualificado

25/11/2025 às 11h30
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Reprodução Redes Sociais
Foto: Reprodução Redes Sociais

A Justiça mineira começou, nesta terça-feira (25), a ouvir as primeiras testemunhas de acusação no processo que apura a morte do gari Laudemir Fernandes, morto a tiros durante o trabalho no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. O caso, que ganhou grande repercussão em julho, tem como réu o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, indiciado por homicídio duplamente qualificado, ameaça e porte ilegal de arma de fogo.

O 1º Tribunal do Júri da capital recebe ao todo oito testemunhas de acusação nesta terça. Para quarta-feira (26), estão previstos os depoimentos de seis testemunhas de defesa e, possivelmente, o interrogatório do réu. O Judiciário não estipulou prazo para o encerramento das audiências, que podem se estender por mais de um dia devido ao volume de declarações e à complexidade do caso.

Renê Júnior responde por uma pena que pode chegar a 35 anos de prisão, caso seja condenado conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O órgão afirma que, no dia 18 de julho, o empresário seguia de Nova Lima para Betim com uma pistola Glock, calibre .380, dentro do carro. Ao se deparar com a lentidão causada por um caminhão de coleta de lixo, teria se exaltado e ameaçado a motorista do veículo. Em seguida, realizou o disparo que atingiu Laudemir na região abdominal. O gari chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

A investigação também aponta que, após o crime, o empresário teria pedido à esposa — delegada da Polícia Civil — que entregasse às autoridades uma arma diferente da utilizada no disparo, tentativa de induzir a perícia ao erro. Renê foi preso horas depois, em uma academia na região Oeste da capital.

A defesa do réu anexou ao processo certificados e documentos acadêmicos para rebater informações divulgadas pela imprensa sobre sua formação e trajetória profissional.

A denúncia do Ministério Público sustenta que o homicídio foi cometido por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima e em via pública, circunstâncias que caracterizam a qualificadora. As audiências seguem nesta semana e devem determinar os próximos passos do julgamento.

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