
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, na manhã desta quinta-feira (13/11), uma operação de grande porte contra uma organização criminosa suspeita de comercializar drogas de alto padrão em Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana. Batizada de Crème de la Crème, a ofensiva resultou na prisão em flagrante de duas pessoas e na apreensão de aproximadamente 12 a 13 quilos de skunk, substância considerada de alto valor agregado no mercado ilegal.
Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao grupo nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Nova Lima, Brumadinho, Esmeraldas, Sarzedo e Pará de Minas. A Justiça também determinou o bloqueio de até R$ 50 milhões pertencentes aos investigados, medida que visa atingir o núcleo financeiro da organização.
As investigações, conduzidas pela 2ª Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico (2ª Decna), ocorreram ao longo de quatro meses. Segundo o delegado Rodrigo Bustamante, a operação atinge um grupo altamente estruturado, que atuava tanto na distribuição de entorpecentes quanto na lavagem de dinheiro. Ele classificou a ofensiva como um “duro golpe” contra um esquema que alimentava o mercado de drogas em várias regiões do estado.
Cerca de 150 policiais civis participam da ação, que permanece em andamento. A corporação afirma que o objetivo é desarticular por completo a estrutura criminosa, reforçar a segurança pública e inibir a expansão de facções ligadas ao tráfico em Minas Gerais.
O nome da operação faz referência à qualidade das drogas comercializadas pelo grupo. “É o melhor do melhor, o mais seleto”, explicou o delegado Bustamante ao justificar o título Crème de la Crème.
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