
A Polícia Civil de Minas Gerais esclareceu, nesta terça-feira (11), o caso envolvendo o suposto desaparecimento de Josiane Maria Faustino de Jesus, de 40 anos, moradora de Ribeirão das Neves. A família registrou um boletim de ocorrência no dia 5 de novembro após dias sem conseguir contato com a mulher. No entanto, durante a apuração, os investigadores descobriram que Josiane estava presa desde 29 de outubro no Presídio José Abranches Gonçalves, no mesmo município.
Segundo a Polícia Civil, Josiane foi detida pelos crimes de ameaça e coação. No momento da prisão, ela foi informada de que poderia comunicar um familiar sobre a detenção, mas optou por avisar apenas um amigo, alegando que não possuía parentes próximos com os quais mantivesse contato. A decisão fez com que familiares acreditassem que ela havia desaparecido, especialmente porque, dias antes, Josiane havia se mudado após o fim de um relacionamento e informado que passaria a viver no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte.
A filha da mulher, de 20 anos, procurou a polícia ao notar que a mãe não retornava ligações desde o dia 27 de outubro. A investigação foi aberta, e, após checagens, os policiais confirmaram que Josiane já se encontrava sob custódia do Estado.
Com a confirmação, a Polícia Civil registrou a localização da mulher e encerrou o caso de desaparecimento. A instituição destacou que todos os direitos constitucionais da presa foram respeitados e que a falta de comunicação com a família ocorreu por escolha da própria investigada durante o procedimento de prisão.
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