
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi agredida com pedras e paus durante uma ocorrência no bairro Nova Pampulha, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada de sábado (8) para domingo (9). O episódio ocorreu enquanto os profissionais respondiam a um chamado de emergência envolvendo um jovem de 19 anos, que havia sofrido uma parada cardiorrespiratória (PCR).
De acordo com relatos dos socorristas, antes da chegada do SAMU, o jovem chegou a ser levado por familiares ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, mas não resistiu. Quando a equipe chegou ao endereço informado na ocorrência, foi recebida com violência por moradores que acreditavam que o óbito teria ocorrido em razão de uma suposta demora no atendimento.
“Saímos do centro de Vespasiano e chegamos em cerca de quinze minutos. Mas, quando paramos na rua, já havia pessoas com paus e pedras. Fomos agredidos e tivemos que correr para não sermos atingidos”, relatou um dos profissionais, ainda abalado com a situação.
O ataque causou grande preocupação entre os trabalhadores da saúde, que alertaram para o aumento dos casos de violência durante atendimentos de urgência. Profissionais destacam que a agressão, além de colocar em risco suas vidas, compromete a capacidade de resposta em situações críticas, nas quais cada minuto pode ser decisivo para salvar uma vida.
Até o momento, não há registro de feridos entre os socorristas. O caso foi comunicado às autoridades policiais, que devem abrir investigação para identificar os responsáveis pelo ataque.
O SAMU e outras instituições de saúde reforçaram a importância do respeito e da segurança das equipes de emergência, lembrando que a função dos socorristas é exclusivamente preservar vidas. Profissionais destacam que atitudes violentas atrasam os atendimentos e podem causar novas tragédias.
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