Atlético enfrenta o Bahia em jogo decisivo antes da final da Sul-Americana

O Atlético entra em campo nesta quarta-feira (5), às 20h, na Arena MRV, em Belo Horizonte, para enfrentar o Bahia em uma partida crucial pelo Campeonato Brasileiro. O confronto pode dar novo fôlego ao time mineiro na luta contra o rebaixamento e servir como impulso antes da final da Copa Sul-Americana, marcada para o próximo dia 22 de novembro.

Com 37 pontos e ocupando a 12ª posição na tabela, o Atlético tenta se distanciar de vez da zona de rebaixamento — hoje, seis pontos abaixo do Vitória, primeiro clube dentro do Z4. Embora a diferença ofereça certo alívio, o técnico Jorge Sampaoli e o elenco sabem que uma vitória é indispensável para garantir tranquilidade nas rodadas seguintes e manter o foco total na decisão continental.

A rodada é vista com otimismo pelos torcedores atleticanos, já que muitos concorrentes diretos enfrentam confrontos diretos ou clássicos regionais. O Vitória, 17º colocado, encara o Internacional, enquanto o Bragantino, em queda de rendimento, recebe o Corinthians. Na quinta-feira (6), o Santos visita o líder Palmeiras, e Ceará e Fortaleza fazem o clássico nordestino.

O cenário ideal para o Atlético inclui um empate entre Vitória e Internacional, além de derrotas de Bragantino e Santos. No entanto, para que esses resultados beneficiem o clube, o time mineiro precisa cumprir sua parte e somar três pontos em casa.

O Galo contará com os retornos de Gustavo Scarpa e Guilherme Arana, que voltam de suspensão. Por outro lado, o zagueiro Vitor Hugo e o técnico Jorge Sampaoli estão fora do jogo por punições recebidas na última rodada, diante do Internacional.

O Bahia chega ao confronto em boa fase e briga por uma vaga no G4. Apesar disso, o retrospecto como visitante preocupa a equipe baiana: o time não vence fora de casa desde agosto, quando superou o Corinthians, e acumula quatro derrotas consecutivas longe de Salvador.

Para o Atlético, a vitória contra o Bahia pode representar mais do que três pontos — seria o início de um período de estabilidade antes da final continental e, ao mesmo tempo, um passo decisivo para encerrar o Brasileirão sem o fantasma do rebaixamento.