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Justiça nega exame de insanidade a acusado de matar a professora Soraya Tatiana

Magistrada concluiu que não há indícios médicos de incapacidade mental; julgamento do réu está marcado para 18 de novembro

05/11/2025 às 14h00
Por: Bianca Guimarães
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Foto: Reprodução Redes Sociais
Foto: Reprodução Redes Sociais

A Justiça mineira indeferiu o pedido de exame de insanidade mental apresentado pela defesa de Matteos França Campos, de 32 anos, acusado de assassinar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos. A decisão, assinada pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do 1º Tribunal do Júri Sumariante da Comarca de Belo Horizonte, foi publicada na última sexta-feira (31) e divulgada nesta terça (4).

O magistrado entendeu que não há elementos técnicos ou laudos médicos que indiquem incapacidade mental do acusado. “A instauração do incidente de insanidade mental exige que surjam indícios concretos de que o réu não possuía plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato praticado”, apontou a juíza. Ela acrescentou que o simples relato do acusado sobre seu vício em apostas online não é suficiente para presumir qualquer tipo de transtorno mental.

Matteos, servidor público, é acusado de matar a mãe por estrangulamento, após uma discussão motivada por dívidas decorrentes de jogos virtuais. O crime ocorreu em 18 de julho, no apartamento onde os dois moravam, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha. Segundo a investigação, após o homicídio, ele ocultou o corpo em uma área próxima a um viaduto em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e, horas depois, viajou com amigos para a Serra do Cipó.

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou o acusado por feminicídio qualificado, com uso de asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e fraude processual. A apuração revelou que, após o crime, Matteos registrou um falso boletim de ocorrência de desaparecimento e utilizou o computador da mãe para enviar mensagens a amigas da professora, tentando simular que ela ainda estava viva.

O corpo de Soraya foi encontrado em 20 de julho, dois dias após o crime. Conhecida e admirada no meio educacional da capital, a professora lecionava há décadas e era reconhecida pelo trabalho na rede pública de ensino.

As audiências de instrução e julgamento estão agendadas para os dias 18 e 19 de novembro, quando serão ouvidas testemunhas e o próprio acusado. Caso seja condenado, Matteos França Campos poderá cumprir pena de até 30 anos de prisão.

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